terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Notícias...


Esta despensa tem andado um bocado parada, mas não pensem que não existem mercadorias mais do que suficientes para a atulhar até ao tecto. O que acontece é que a Bruxa - depois de ter ido arejar as ideias - regressou ao trabalho e está a traduzir vocês sabem o quê. E, mesmo cheia de truques mágicos, não há mãos nem tempo que cheguem para tudo.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

O teatro inglês a partir dos anos 50 - 3



Arnold Wesker
n. 1932

Se bem que as suas primeiras peças tenham estrado no teatro Belgrade, em Coventry, Arnold Wesker era em certo sentido um dramaturgo do Royal Court dos finais dos anos 50. A sua trilogia semi-autobiográfica Canja de Galinha com Cevada, Raizes e Jerusalém assume frontalmente a contradição entre os ideais socialistas, o empobrecimento cultural e as fraquezas humanas; as suas peças assumidamente autobiográficas A Cozinha e Batatas Fritas com Tudo (passada na Força Aérea durante o serviço militar) lidam com a inflexibilidade classista (como acontece em Copo de Água). Tal como Osborne, teve as suas lutas com as instituições teatrais (digno de nota foi o processo que pôs à Royal Shakespeare Company, em 1971), mas continuou a escrever para o teatro, a televisão e o cinema (incluindo duas peças notáveis para mulheres durante os anos 80, Caritas e o monólogo Annie Wobler). Fez uma incursão no teatro comunitário com O Monte de Beorthel (uma peça para ser representada em Basildon), e regressou aos temas judaicos com Shylock (O Mercador) e Libelo de Sangue.

Peças representadas em Portugal:
1969 – As Quatro Estações - Empresa Vasco Morgado
1971 – A Cozinha - TEL
1973 – Os Amigos - TEL
1989 – Quatro Estações - Pró Tea/ Prótea
1996 – Carta a uma Filha - TNDMII
1999 – Desbarato e O Que É Feito de Betty Lemon?
2000 – Uma Peça para Três Mulheres - O Casulo – Grupo de Teatro
2005 – Uma Carta de Amor em Papel Azul – Ensemble – Sociedade de Actores
2006 – Quando Deus quis um Filho - Ensemble – Sociedade de Actores

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

KITCHEN-SINK DRAMA [Drama de lava-louças]

Designação para um tipo de drama que surge em Inglaterra no final da década de 60. O termo surge associado à peça que John Osborne apresenta a 8 de Maio de 1956 no London’s Royal Court Theatre, Look Back in Anger [O Tempo e a Ira]. Esta peça, símbolo de uma geração que ficou conhecida como “angry young men” [jovens zangados], é um retrato genuíno da vida da classe média-baixa em Inglaterra. Uma classe social que vive uma época de descrença total no poder político, que vive uma revolta contra a ordem social estabelecida. A santidade do casamento, os tabus face ao sexo, os valores da vida familiar, bem como as convenções consolidadas da Igreja foram mais do que nunca postas em causa.
A maioria dos autores destas peças pertence a esta classe menos favorecida, e pretende vê-la representada no palco. As personagens centrais destas peças são o reflexo das pessoas com quem eles conviveram na infância, pessoas que lutavam diariamente contra as faltas materiais e emocionais, cujas vidas até esse momento não tinham sido dignas de serem representadas no teatro inglês dominado pelos valores morais das classes mais favorecidas. Jimmy Porter, o protagonista de Look Back in Anger, é uma personagem, como diz Osborne, “who speaks out of the real despair, frustrations, and sufferings of the age we are living in, now, at this moment.” ( AA.VV., Landmarks of Modern British Drama: The Plays of the Sixties, 1ªed., Methuen, Londres, 1985, p.21).
Com o kitchen-sink drama surge um novo vocabulário, mais realista, mais agressivo, novas formas de diálogo e novas formas teatrais. A divisão em três ou quatro actos que até aí parecia apropriada, é agora desprezada. Opta-se por uma estrutura mais flexível, com cenas mais curtas, que são interrompidas por música, poesia, ou qualquer outro artifício pouco naturalista.
O kitchen-sink drama revela a insatisfação pessoal desta vaga de dramaturgos intelectualmente comprometidos com as classes trabalhadoras. John Arden, David Mercer, John Mortimer, Harold Pinter, Arnold Wesker, Tom Stoppard, são alguns exemplos destes jovens dramaturgos. Todos partilham a indignação contra a apatia, a complacência e a quebra do idealismo. John Osborne diz mesmo: “O meu desejo é fazer as pessoas sentir, dar-lhes algumas lições de sentimentos. Assim, poderão pensar. Em alguns países, isto poderia tornar-se uma coisa perigosa, mas parece haver pouco perigo de que as pessoas pensem demasiado, ao menos em Inglaterra nestes dias.” (AA.VV., Depoimentos dos “Angry Men”, 1ªed., trad. Artur Portela Filho, Presença, Lisboa, 1963, pp.81-82).
Na mesma época surgem os kitchen-sink painters, termo que se aplica às obras dos pintores realistas sociais ingleses, como por exemplo, John Bratby. Bratby pintava interiores domésticos, e foi o membro mais destacado deste efémero grupo da kitchen-sink school (neo-realismo), que surge como reacção à abstracção contemporânea.
Bib.: AA.VV.: Depoimentos dos “Angry Men”(1963); AA.VV.: Landmarks of Modern British Drama: The Plays of the Sixties (1985); Arnold Wesker: Words as Definitions of Experience (1976); G.R.Taylor: Anger and After (1969); M. Esslin: Drama in the Sixties (1966); Maurice Valency: The End of the World: an Introduction to Contemporary Drama (1980); Peter Ansorge: Disrupting the Spectacle: Five Years of Experimental and Fringe Theatre in Britain (1975); Richard Gilman: The Making of Modern Drama (1987).
Rita Baleiro
CEIA, Carlos (dir) Dicionário de Termos Literários, consultado em 10/1/2007

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

O teatro inglês a partir dos anos 50 - 2


2. O Teatro Royal Court

É costume designar 8 de Maio de 1956, dia da estreia de O Tempo e a Ira,[1] de John Osborne no Teatro Royal Court, em Londres, sob os auspícios de George Devine, como sendo a data do nascimento do teatro britânico contemporâneo. Continuando o seu trabalho a partir dos subsequentes sucessos de Wesker e Arden, o Court apresentou ao palco inglês escritores como Ann Jellicoe e N. F. Simpson.
Igualmente significativo foi talvez o trabalho de Joan Littlewood com a Theatre Workshop no Teatro Stratford, East London: a sua cavalariça produziu os polémicos e populares musicais Fingers Ain’t Wot They Used T’Be (1959) e Oh! What a Lovely War (1964) bem como peças de autores como Brendan Behan e Shelagh Delaney.

John Osborne
1929 - 1994

Na sua famosa crítica para o Observer, Kenneth Tynan declarou que “duvido que pudesse apaixonar-me por alguém que não quisesse ver O Tempo e a Ira.” De facto, o legado mais duradouro da primeira peça de Osborne a ser apresentada em palco é o seu retrato de um homem ferido, apaixonado e sem amor, numa furiosa revolta contra os domínios público e privado. Em peças como O Animador, a histórica Lutero, Um Patriota para Mim e nas contemporâneas Testemunho Inadmissível e Um Hotel em Amsterdão, Osborne escreveu muitos dos melhores papéis (e melhores falas) para os melhores actores do seu tempo. Cada vez mais hostil para com o teatro contemporâneo, e na verdade para com muito do mundo contemporâneo, afastou-se do drama e refugiou-se na autobiografia durante os anos 80, reaparecendo com uma nova peça – assente nas personagens de O Tempo e a Ira e intitulada Déjà Vu – em 1992.

Algumas peças
1956 O Tempo e a Ira
1957 O Animador
1961 Lutero
1964 Testemunho Inadmissível
1971 A Oeste do Suez
1972 Uma Sensação de Desprendimento
1992 Déjà Vu

NOTA: Por uma vez, podem ir consultar a Wikipédia e encontram mais informação aqui também.
[1] Na tradução de Gustavo Rubim para a Companhia Teatral do Chiado, o título escolhido foi Dá Raiva Olhar para Trás.
NOTA 2: A propósito de O Tempo e a Ira, Arnold Wesker, no jornal Independent, descreveu Osborne como tendo “aberto as portas dos teatros a todas as gerações de escritores subsequentes.”

sábado, 10 de fevereiro de 2007

O teatro inglês a partir dos anos 50

1. Olhando para trás...

As artes dialogam com os vários tempos de formas diferentes. O cinema, a televisão e a literatura podem articular os temas de uma época, mas só o teatro pode envolver-se numa conversa directa com o seu público. Desde 1956, o teatro britânico (e, mais especificamente, o novo teatro inglês) tem sido ponto de encontro do desenrolar de uma conversa acerca da natureza do mundo do pós-guerra.
Para a primeira vaga de dramaturgos, de John Osborne e Arnold Wesker às primeiras peças de Edward Bond, as questões básicas eram sociais e culturais. À medida que o rígido sistema de classes britânico se desmorou, os novos intelectuais (muitos dos quais provinham da classe trabalhadora) debateram as possibilidades, consequências e limites da nova democracia cultural.
Para as gerações que se lhe seguiram, forjadas no cadinho da revolta dos jovens no final dos anos 60, as questões básicas eram mais agressivamente políticas. Prendiam-se com os limites da social-democracia e do estado social (em termos políticos, era o debate entre a reforma liberal e a revolução socialista).
No início dos anos 80, o cenário tinha mais uma vez mudado. Como consequência do falhanço das ideias socialistas tradicionais em obter o apoio popular, os dramaturgos passaram a preocupar-se com questões de identidade e diferença. O nascimento do teatro negro, do teatro gay e (especialmente) do teatro feminino, o renascer de um teatro consiente das regiões (e das nações) e o desenvolvimento do teatro comunitário foram exemplos deste fenómeno.
Como em todos os movimentos artísticos, existem figuras maiores que se destacam da maioria e seguem as suas próprias obsessões. Os dramaturgos mais próximos do teatro do absurdo europeu – Harold Pinter e Tom Stoppard – viraram-se há relativamente pouco tempo para a política. As tradições mais antigas da comédia e do drama britânicos foram celebradas no trabalho de dramaturgos populares como Joe Orton, Alan Bennett, Michael Frayn e Peter Shaffer. E se bem que se contem entre os mais conhecidos, nem Alan Ayckbourn nem Caryl Churchill são típicos dos movimentos a que estão associados.
O teatro britânico entrou nos anos 90 num estado de confusão. Os pessimistas fizeram notar um conservadorismo crescente na programação teatral, um declínio na ambição das novas peças e uma deslocação para espectáculos performativos que excluem o texto literário. Os optimistas viram os primeiros indícios de que os dramaturgos e os agentes teatrais de uma importante mas insular tradição teatral estão a abrir-se para o mundo.

David Edgar, 1992

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

e sem dificuldade...

E para que não digam que a tarefa de escrever em português é difícil, aqui fica mais um:
Prontuário Fácil da Língua Portuguesa, Lisboa, Texto Editores, 2001.

Para escreverem ainda melhor...





E a Bruxa foi às compras e ainda encontrou estes.

FILHO, D'Silvas, Prontuário Universal. Erros corrigidos de Português, Lisboa, Texto Editora, 2003

SARDINHA, Leonor e RAMOS, Lydia Vieira, Prontuário e Conjugação de Verbos, Lisboa, Didáctica Editora, 2000.

Para escreverem bem...






A Binha foi à Fnac do Cascais Shopping e encontrou mais este prontuário. Cá vai então:

Prontuário da Língua Portuguesa. Para escrever correctamente. Porto, Porto Editora, 2005.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Fim do Regulamento

E pronto! Ainda e mais uma vez com a data de 2 de Fevereiro, acabei hoje de publicar o Regulamento da PAP. Leiam-no com atenção e guardem-no: são as linhas orientadoras do que vai ser o vosso trabalho. Boa semana

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Encalhanços bloguísticos...

Ai, eu sou mesmo uma desgraça! Não sei porquê, mas os vários "pedaços" do Regulamento estão a sair todos com a data de 2 de Fevereiro: será que o tempo "encalhou" aqui, na despensa? Não sei, não percebo que feitiço é este...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

O Regulamento da PAP na EPTC - 7

ANEXO 1

MONOGRAFIA

1. Definição

1.1. Uma monografia consiste no estudo e tratamento de um só tema, resultando num trabalho escrito em que se apresenta, desenvolve e analisa o tema escolhido.
1.2. A monografia a apresentar na PAP regulamentada neste documento, deve apoiar e justificar o trabalho apresentado na prova prática de cada um dos cursos da Escola.

2. OBJECTIVO DA MONOGRAFIA

2.1. Pretende-se com a monografia:
2.2.2. Avaliar da capacidade de assimilação e integração dos conhecimentos obtidos por parte do aluno
2.2.3. Avaliar da capacidade de utilização e aplicação desses mesmos conhecimentos

3. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA

3.1. O trabalho deve ser apresentado de forma clara demonstrando a capacidade organizativa e expositiva do aluno
3.2. Aspectos formais
3.2.1. Os textos não devem ultrapassar as 50 páginas (excluindo Anexos e Ilustrações)
3.2.2. Os textos devem ser dactilografados a 1,5 ou 2 espaços em páginas de 28 a 30 linhas
3.2.3. Divisões do trabalho por ordem de ocorrência
3.2.3.1. Capa (com o nome da Escola, título do trabalho, nome de autor, data)
3.2.3.2. Parte pré-textual
3.2.3.2.1. A parte pré-textual inclui: dedicatória (eventual), agradecimentos (eventual), índice geral/tábua de matérias e lista de abreviaturas
3.2.3.3. Corpo principal do trabalho
3.2.3.4. Parte pós-textual
3.2.3.4.1. A parte pós-textual inclui: notas, apêndices (materiais trabalhados e elaborados pelo autor), anexos (documentos auxiliares alheios), bibliografia (separada do texto principal e colocada no final do trabalho)
3.2.4. Paginação
3.2.4.1. A primeira página do texto corresponde sempre à página 1
3.2.4.2. Se a parte pré-textual for extensa, pode-se recorrer à numeração romana do pré-texto e à numeração árabe para o texto e pós-texto
3.2.4.3. Fotografias, pinturas ou desenhos devem figurar em folha própria, sem numeração de página
3.2.5. Notas
3.2.5.1. A utilização de notas e referências bibliográficas obedece a normas rígidas de apresentação, suportando, no entanto, algumas variantes que aqui se limitam para uma maior uniformidade de critérios. Como regras gerais, reserve as notas para identificar todas as citações feitas no texto; para fazer considerações suplementares e/ou marginais que, de outra forma, fragmentariam o fio do discurso do texto; para remeter o leitor para outras partes do trabalho, para outras obras de referência, para chamar a atenção para a existência de um apêndice ou anexo (indicando a sua numeração)
3.2.5.2. O espaçamento das notas é sempre uma linha. A fonte deve ser também de menor dimensão do que aquela que ocorre no texto principal. O número indicativo da nota deve ser sobrescrito após todos os sinais de pontuação.
3.2.5.3. Uma nota bibliográfica em nota consiste apenas na indicação de autor, título e página, sem inversão do nome do autor
3.2.6. Citações
3.2.6.1. Citações curtas (até três linhas) devem ocorrer no corpo do texto principal e apresentadas entre aspas
3.2.6.2. Citações longas devem ser isoladas, deixando uma linha de intervalo antes e depois da citação, mas nunca utilizando aspas. O espaçamento deve ser de uma linha
3.2.6.3. Repetição de citações
3.2.6.3.1. Citação de uma mesma obra ou referência imediatamente anterior: ibid
3.2.6.3.2. Citação de um mesmo autor referenciado na nota imediatamente anterior: idem
3.2.6.3.3. Citação de um autor previamente referenciado: nome do autor, op. Cit.
3.2.6.3.4. Citação de referência exactamente igual à antecedente: idem, ibidem
3.2.6.4. Citações complementares, que não contribuam para a compreensão imediata do contexto, devem ser remetidas para a nota
3.2.7. Vária
3.2.7.1. Em geral não se devem usar abreviaturas, a não ser em casos convencionais, como, por exemplo: Sr., Dr., Dra., S.Vol, nº
3.2.7.2. Números até cem devem ser escritos por extenso quando o contexto não for estatístico
3.2.7.3. Maiúsculas
3.2.7.3.1. De forma geral, evitar o abuso de maiúsculas iniciais
3.2.7.3.2. No caso particular das palavras escritor, poeta, romancista, dramaturgo, autor e afins, sempre que substituam os nomes próprios, devem ocorrer com letra inicial maiúscula

3.2.8. Bibliografia
3.2.8.1. A bibliografia final, sempre apresentada por ordem alfabética dos apelidos, deve obedecer à seguinte disposição
3.2.8.1.1. Autor. (coloca-se um ponto final de todo os nomes embora a vírgula também seja aceitável)
3.2.8.1.2. Título (em itálico ou sublinhado, com iniciais maiúsculas, terminando com um ponto ou uma vírgula)
3.2.8.1.3. Nº de volumes,
3.2.8.1.4. nº de edição,
3.2.8.1.5. tradutor,
3.2.8.1.6. colecção (entre aspas)
3.2.8.1.7. editor,
3.2.8.1.8. local de publicação (se não existir, utilizar abreviaturas: s.I.),
3.2.8.1.9. data (se não existir, utilizar abreviatura: s.d.).

4. BIBLIOGRAFIA

CEIA, Carlos. Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos, (ed.fot), F.C.S.H., Lisboa, 1994
FRADA. João José Cúcio. Guia Prático para Elaboração e Apresentação de Trabalhos Científicos. 3ª ed. revista e aumentada, Edições Cosmos, Lisboa, 1993.
N.P. 405 (Norma Portuguesa para Referências Bibliográficas), Instituto Português da Qualidade, Lisboa, 1988.

Atenção!

Do regulamento da PAP na EPTC apenas serão aqui publicados os artigos que digam respeito ao vosso trabalho. Para não aumentar a confusão, tudo o que se prende com a parte administrativa e legal da responsabilidade da Escola, será omitido. O que não quer dizer que, caso o desejem, não possam ir à Biblioteca ter com a Bia ou à Secretaria ter com a Dra. Cristina e pedir para ler/fotocopiar o resto.

O Regulamento da PAP na EPTC - 6

7. AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO:

7.1. Diploma

“48. A obtenção do diploma de qualificação profissional previsto no Decreto-Lei nº26/89, de 21 de Janeiro, concretiza-se após a conclusão do plano curricular e a realização da PAP.”

7.2. Classificação por disciplina

“49. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média ponderada das classificações obtidas em cada módulo, sendo a ponderação definida pela direcção pedagógica da escola.”

7.3. Classificação final

“50. A classificação final respeitante à conclusão do plano curricular obtém-se pela média aritmética simples das classificações finais de cada disciplina.”

“51. A classificação final a inscrever no diploma referido no 48 é obtida aplicando a fórmula

CF = 2PC + PAP : 3


sendo:

CF = classificação final
2PC = classificação final do plano curricular X 2
PAP = classificação final da prova de aptidão profissional.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1. Este regulamento poderá ser alterado para se tornar mais funcional e eficaz. As alterações que possam vir a ocorrer serão objecto de aprovação pelo Conselho Pedagógico.
8.2. Os casos omissos serão sempre objecto de análise e aprovação prévia pelo Conselho Pedagógico.

O Regulamento da PAP na EPTC - 5

6.3. Júri de Avaliação:

6.3.1. Constituição

“40. A direcção da escola designa o júri de avaliação da PAP, perante o qual o aluno faz a defesa do seu projecto.”

NOTA 1: O júri de Prova será constituído por:

Director Pedagógico

Representante das Associações Profissionais – a designar

Professor orientador da Área profissional – a designar pelo aluno, ratificado pela Comissão Coordenadora da PAP.

Representante das Associações Empresariais – a designar

NOTA 2: Caso o aluno sinta que pode ser prejudicado por algum dos membros do júri indicados pela Comissão Coordenadora da PAP, assiste-lhe o direito de protestar, por escrito, à mesma Comissão, justificando a sua recusa do(s) nome(s) proposto(s). A Comissão Coordenadora da PAP deverá então avaliar da razão do aluno, dando ou recusando deferimento ao pedido apresentado.

6.3.2. Condições de funcionamento

“43. O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, três elementos, sendo um deles elemento das associações profissionais, tendo o director pedagógico, em caso de empate, voto de qualidade.”

6.4. Aprovação do aluno

“44. Consideram-se aprovados na PAP os alunos que obtenham uma classificação igual ou superior a dez (10) valores.”

NOTA 1: Na apreciação do projecto, o júri deverá ponderar ainda os seguintes elementos:

a) O percurso educativo e o seu grau de realização pessoal;
b) Condições em que decorreu a realização do projecto.

NOTA 2: A classificação da PAP resulta da média das provas de investigação (monografia) e prática, às quais se atribui uma ponderação de 40% e 60% respectivamente.

NOTA 3: Ao aluno que não obtenha aprovação será dada a hipótese de recomeçar o processo.

NOTA 4: A decisão do júri é soberana.

O Regulamento da PAP na EPTC - 4

6. AVALIAÇÃO DA PAP:

6.1. Do professor/orientador

“37. Os professores orientadores realizam uma avaliação contínua eminentemente formativa.”

NOTA 1: O aluno deverá ter reuniões regulares com cada um dos seus orientadores a quem compete conduzir e informar o formando dos progressos e/ou deficiências do seu trabalho.

6.2. Critérios de avaliação
“38. Os critérios de avaliação serão sempre explicitados e publicitados no início da execução do projecto.”

NOTA 1: São definidos os seguintes critérios de natureza geral:

6.2.1. O projecto deve

a) Ser estruturante do futuro profissional;
b) Revelar integração de saberes e competências numa perspectiva transdisciplinar;
c) Ser original;
d) Identificar com rigor a ideia-base (ponto de partida do Projecto);
e) Definir objectivos com precisão;
f) Avaliar correctamente os recursos (próprios e postos à disposição do aluno);
g) Relacionar todas as componentes de ideia-base entre si e com os recursos);
h) Estar logicamente estruturado;
i) Ser adequado à realidade;

6.2.2. No desenvolvimento do projecto o aluno deve:

a) Realizar as várias fases de preparação e realização do trabalho numa sequência adequada;
b) Demonstrar capacidade de superar dificuldades e situações imprevistas;
c) Recorrer a fontes diversificadas;
d) Globalizar conhecimentos e aptidões;
e) Praticar uma auto-avaliação permanente tendo em atenção o ajustamento contínuo às diferentes situações e fases do projecto;
f) Fazer a correcção das actividades a nível científico e técnico.

O Regulamento da PAP na EPTC - 3

5. ORGANIZAÇÃO TEMPORAL

5.1. Início

“34. A concretização do projecto ocorre preferencialmente após a realização de dois terços do plano curricular.”

NOTA 1: Caso a escola não tenha fornecido, durante os dois anos iniciais, a totalidade do plano curricular correspondente, os alunos poderão mesmo assim iniciar a sua PAP, uma vez completados os módulos que lhes foram proporcionados.

5.2. Organização Temporal da PAP:

NOTA 1: A calendarização será definida anualmente.

5.3. Organização temporal do ano lectivo:
5.3.1. O horário do ano lectivo durante o qual decorre a elaboração da PAP terá a mesma figura do dos dois anos anteriores.
5.3.1.2. As disciplinas da componente Sociocultural e Científica serão leccionadas durante todo o ano, nos tempos previstos. Sendo as 3600 horas do plano curricular horas de formação lectivas, a organização do horário do 3º ano deverá pautar-se pela flexibilidade, tendo sempre em conta o apoio que todos os professores deverão dar à PAP.

O Regulamento da PAP na EPTC - 2

4. ORGANIZAÇÃO FORMAL

4.1. Apresentação

O projecto é a proposta de um trabalho prático, devidamente apoiado por uma reflexão teórica e/ou descrição do processo e desenvolvimento do trabalho, a desenvolver durante o 3º ano pelo aluno e deverá conter, no acto da sua apresentação, os seguintes elementos:

4.1.1. Identificação e descrição sumária das duas partes da prova a realizar
4.1.2. Estratégias para a sua possível execução
4.1.3. Possível enquadramento em contexto de trabalho/aplicação prática

4.2. Aprovação e desenvolvimento
4.2.1. O projecto será apresentado à Direcção Coordenadora da PAP para avaliação e aprovação
4.2.2. Aprovado este projecto, o aluno deverá desenvolvê-lo segundo as orientações referidas neste Regulamento

4.3. Monografia e Prova Prática
4.3.1. O objectivo material do projecto é a execução de uma prova prática e a elaboração de uma monografia onde se encontrem explicitadas todas as etapas do processo e a reflexão teórica ou contextualizante que justifiquem e apoiem a prova prática.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Para escreverem sem erros...










BERGSTRÖM, Magnus e REIS, Neves, Prontuário Ortográfico e Guia da da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial Notícias, [datas várias, tem sido reeditado sucessivamente]


PINTO, José Manuel de Castro, novo Prontuário Ortográfico, Lisboa, Plátano Editora, 2005. 6ª edição revista.