
Por aqui, o trabalho da Bruxa está feito. Resta-vos agora a vocês, aprendizes, fazerem o vosso e fazerem-no chegar às mãos da supra-citada Bruxa.
Foi um prazer...
Mais uma sala da E.P.T.C. onde podem encontrar o material de que precisam...

Por aqui, o trabalho da Bruxa está feito. Resta-vos agora a vocês, aprendizes, fazerem o vosso e fazerem-no chegar às mãos da supra-citada Bruxa.
Foi um prazer...

Não pude estar presente no primeiro espectáculo de domingo d’A Cozinha, mas informaram-me que tinha sido um sucesso. O segundo espectáculo de domingo foi memorável. Sentámo-nos, como sempre fazíamos, na primeira fila da plateia. Eu sentia a curiosidade excitada que ia tomando conta do público. Era um público que [...] tinha ouvido dizer que com A Cozinha, uma peça para trinta personagens, qualquer coisa de fora do normal ia acontecer. A atmosfera era palpável. Ali, à nossa frente, estava um palco quase vazio, apenas com as caixas de laranjas de Jocelyn, umas cortinas brancas e as paredes nuas do teatro expostas como nunca tinham estado. Num espaço assim, com toda a certeza que estava prestes a passar-se qualquer coisa de extraordinário.
A luz desceu. O público calou-se. O ajudante do turno da noite entrou, acendeu um forno, o zumbido surdo do forno começou. A cada forno que acendia, a intensidade da luz e do som aumentava. Um por um, os cozinheiros foram entrando e dirigindo-se para os seus blocos, as empregadas atravessavam o palco para irem vestir as fardas pretas e brancas. O trabalho do dia tinha começado.
O meu pai tinha morrido e a primeira peça que escrevi... tinha estreado.
(P. 565)
[1] Jocelyn Herbert, a cenógrafa, utilizou um palco vazio, com a parede do fundo e as varas de luzes à vista.
À medida que foram tendo as sessões de trabalho individuais, POR FAVOR, mandem o trabalho que fizeram nas aulas à Bruxa. Neste momento, faltam-me trabalhos corrigidos de alguns dos alunos que já fizeram essas sessões... Preciso de tudo na caixa do correio até à meia-noite de quinta-feira. A reunião de avaliação é no sábado. Vão às vossas caixas do correio e lá encontrarão uma mensagem a dizer de quem me falta trabalho...
Como resultado disto, não existindo qualquer atmosfera de medo, pouco corria mal. E quando corria, Tom mantinha-se calmo e eficiente. A cozinha funcionava sem problemas porque ele sabia o quer tinha de ser feito, por que ordem, e quanto tempo demorava cada acção. Era temperamental mas nunca entrava em pânico e só duas vezes o vi perder a cabeça, de fúria. A primeira foi quando um cliente pediu uma dose maior (ou terá sido um pedido para repetir?) e ele enfureceu-se. Tom era muito rigoroso com a ganância. A segunda vez foi quando um aprendiz fritou o peixe errado. Tom atirou com tudo para um canto da cozinha e irrompeu em palavrões. Mas não era um tirano e nunca puxava dos galões. […]
Um cutelo é um tipo de faca utilizada por talhantes e açougueiros no desmancho das carcaças e corte de peças mais pesadas e ossos. Muito afiado e bastante mais pesado do que as outras facas, pode transformar-se numa arma temível.
No entanto, cedo se percebeu que dele se podiam extrair substâncias com valor medicinal. Utilizado para diminuir dores, percebeu-se que era um vaso-constritor, o que o tornava útil no tratamento de hemorragias. Da mesma forma se descobriu que essa sua característica o tornava um abortivo de fácil obtenção, vindo a ser bastante popular nos casos de aborto clandestino.
“Os ocitócicos, que compreendem certas prostaglandinas, derivados da cravagem do centeio (ergometrina e metilergometrina) e uma hormona do lobo posterior da hipófise (oxitocina), são utilizados para desencadear o aborto ou induzir/acelerar o trabalho de parto e minimizar a perda hemática [de sangue] devida à desinserção placentária [descolamento da placenta no final da expulsão].”
O «novo Citroën francês» é o Citroën DS, mais conhecido entre nós por “Boca-de-Sapo”. O sucesso deste carro foi tremendo e, durante os seus vinte anos de produção (1955-1975), foram vendidas cerca de um milhão e meio de unidades. O sucesso do DS deveu-se em grande parte ao seu design futurístico e aerodinâmico e à sua tecnologia inovadora (suspensão hidropneumática com corrector de altura, ajustável pelo condutor através de uma pequena alavanca no interior, direcção e embraiagem assistida, duplo circuito de travagem, poder de travagem ajustável à carga e travões de disco no eixo dianteiro).
Apesar do seu real início se dar em 1933 (e os seus impulsionadores Adolf Hitler e Ferdinand Porsche), foi a partir dos nos anos 50 que este Wolkswagen (carro do povo) atingiu o seu boom em termos de produção (cerca de 1 milhão de unidades só em 1954).
durante a invasão de França de 1940, mostrou tanta energia e iniciativa que foi promovido a comandante do Afrika Korps, onde as suas espectaculares vitórias contra o delapidado 8º Exército (inglês) lhe valeram a alcunha de “Raposa do Deserto” e a admiração dos seus inimigos. Capturou Tobruk (1942) e forçou a retirada dos ingleses para Al Alamein, mas em Novembro de 1942 foi aí derrotado pelo general Montgomery e teve de fugir para Tunes. 
Em Março de 1943, já doente, teve de ser retirado de África, por insistência de Mussolini. Mais tarde, Hitler nomeou-o comandante da Defesa do Canal da Mancha em França. Regressou a casa, ferido, em 1944 e a suspeita de participação numa conspiração contra Hitler pô-lo perante o dilema de escolher entre o esquadrão de fuzilamento ou o suicídio. Tendo escolhido a segunda, envenenou-se, permitindo assim que a sua família continuasse a dispor dos seus bens que não foram confiscados pelo Estado. Estratega brilhante, ainda hoje as suas tácticas de guerra no deserto são estudadas.
Página 74 – "VAGABUNDO [para KEVIN] – Não costumo fazer isto. Não posso fazer nada até encontrarem a minha caderneta."
Hoje em dia as cadernetas já quase não existem, tendo sido substituídas por cartões magnéticos.
Página 74 – “KEVIN – Ali o Napoleão.”
Os exércitos napoleónicos estiveram em Portugal em 1807, comandados por Jounot, que foi derrotado por Wellesley (futuro duque de Wellington) no Vimeiro e capitulou em Sintra. Em 1809, o exército napoleónico, agora comandado por Soult, regressa, e em 1810 é a vez de Massena tentar a sua sorte no nosso país. Devido a circunstâncias como a distância e o auxílio fundamental dos ingleses, Portugal foi um dos poucos países que nunca capitulou perante Napoleão.
Em Setembro de 1812, a sorte começa a mudar. Depois de ter conquistado uma Moscovo em chamas, incendiada pelo czar Alexandre que prefere uma política de “terra queimada” a aceitar as tréguas propostas por Napoleão, a chegada do rigoroso Inverno moscovita, o "general Inverno" surpreende-o. Neva pela primeira vez no dia 13 de Outubro e o exército napoleónico cansado, esfomeado e cheio de frio, é obrigado a bater em retirada. No século XX, Hitler, admirador confesso de Napoleão, cometeu o mesmo erro e, tal como a retirada da Rússia marca o início do fim do poderio napoleónico, também a derrota na frente russa e a retirada de Moscovo marcam o princípio do fim de Hitler e consequente vitória dos Aliados.
No dia 29 de Dezembro de 1813, o Corpo Legislativo francês aprova um texto em que se fala da “ambiciosa actividade de Napoleão” e em 28 de Abril de 1814, vencido, embarca para a ilha de Elba.
Em 1815 regressa para tentar reconquistar o trono mas, depois da derrota na batalha de Waterloo, no dia 18 de Junho desse mesmo ano, é enviado para Santa Helena, onde acaba por morrer em 5 de Maio de 1821.